sexta-feira, 25 de maio de 2012

Aperture and DOF – foodphotography exercise


I've decided take part in the series of exercises in food photography  from My Diverse Kitchen.
The first exercise is about aperture and consists in taking two photos using a 50mm lens with the only variation being the aperture..

In both photos there’s natural light coming from the right side. I've used a reflector on the left and shot at ISO 200.

Aperture 2.8 (left photo) and 5.6 (right photo)

Can't wait for the next exercise!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Bolachas de Aveia

Por mais extensa que seja a nossa lista de ‘receitas a experimentar’ há sempre aquela que, quando aparece, recebe imediatamente prioridade e passa, sem qualquer hesitação, à frente de todas as outras. Foi o caso destas bolachas de aveia.
















É que as bolachas de aveia ocupam um lugar especial nos corações cá de casa. É como se pertencessem à família. 

Salvo raras excepções, o pequeno-almoço do meu marido são – desde que me lembro – 2 bolachas de aveia. A ‘pipoca’ até lhes chama ‘as bolachas do papá’. Mas apesar de serem de facto compradas a pensar nos pequenos-almoços do papá, a verdade é que nenhuma de nós resiste a, de vez em quando, surrupiar uma da lata azul onde ficam guardadas. E acho que sabem ainda melhor por estarmos a fazer a malandrice de comer a bolacha alheia.
Para além de tudo o mais, esta receita em concreto vinha muito bem referenciada…Chegava através do Flagrante Delícia, e por isso só poderia ser recebida de passadeira vermelha!

Assim se explica então, porque é que numa noite a meio da semana, depois de dias a fio com temperaturas a rondar os 30º (apesar de estarmos ainda em Maio), eu decidi ligar o forno e bagunçar a cozinha. Parafraseando um blog que aproveito para vos recomendar que visitem, a culpa é das bolachas!


Bolachas de Aveia
















140 g de manteiga amolecida
140 g de açúcar amarelo
Uma pitada de sal (cerca de 1/2 colher de chá)
100 g de farinha de trigo T55
5 g (1 colher de chá) de fermento
90 g de flocos de aveia
1 ovo

Pré aquecer o forno a 195º C.
Forrar um tabuleiro de forno com uma folha de papel vegetal.
Numa taça, bater a manteiga com o açúcar e o sal.
Adicionar a farinha - peneirada com o fermento - e a aveia e bater apenas até ligar todos os ingredientes.
Juntar o ovo e bater até que obter uma massa homogénea.
Formar um cilindro com a massa com cerca de 4 cm de diâmetro.
Embrulhar em película aderente e congelar durante cerca de 10 a 15 minutos.
Retirar do congelador e cortar fatias de 1 cm de espessura.
Colocar no tabuleiro, espaçadas entre si cerca de 6 cm (as bolachas ‘alargam’ bastante no forno, por isso é importante haver espaço suficiente, para que não colem umas às outras).
Cozer durante cerca de 12-15 minutos.
Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma grelha de pastelaria.


Antes de qualquer outro comentário, tenho a dizer que as bolachas ficaram deliciosas e foram aprovadíssimas pelo especialista.

O procedimento do ‘formar um cilindro’ e ‘cortar fatias’ não correu de forma tão fluida como a descrição da Leonor faz crer… Mas eu (infelizmente) não me considero ao nível dela no que às artes pasteleiras diz respeito, portanto terá seguramente faltado algum domínio técnico da minha parte.
O cilindro (ou a coisa mais parecida com isso que eu consegui fazer) estava ainda muito mole após cerca de 15 mins no congelador. E também não tinha só os 4cms de diâmetro que era suposto. Não consegui cortar fatias perfeitas, e fi-las claramente mais espessas do que devia.
Já no tabuleiro, lá lhes dei um jeito para que ficassem com um formato mais arredondado e aproximadamente do mesmo tamanho umas das outras.

O aspecto irá sendo melhorado com a prática (porque prevejo muuuuitas oportunidades para praticar). O sabor, esse já nos conquistou!


quarta-feira, 16 de maio de 2012

O atum "mais sustentável" do mundo

Fomos tratar do cartão de cidadão à Loja dos Açores, na Av. Elias Garcia em Lisboa.
Enquanto esperávamos a nossa vez, entretivemo-nos a passear pela loja de produtos tradicionais açorianos. Queijos, vinhos e licores, doces e compotas, conservas, carne…
O espaço é amplo, fresco, organizado e os produtos tornam-se apetecíveis. Irresistíveis! E é tudo nacional, e o que é nacional é BOM!!!

Eu tenho uma certa dificuldade em controlar-me em ambientes como estes. Começo a hiperventilar, tenho episódios de taquicardia e tonturas… Ok, estou a exagerar. Mas apetece-me mesmo começar a encher um daqueles cestinhos de supermercado e levar tudo comigo para casa. Desta vez fiquei-me pelo atum.

Adoramos atum lá em casa. Há já algum tempo que opto sempre por atum em azeite. Não compro o mais barato, mas tento evitar o mais caro. A questão é que a marca que tenho comprado ultimamente não me anda a agradar e esta foi uma boa oportunidade de experimentar uma alternativa.


1,25€ a lata de 120gr e beneficiando ainda de um desconto de 15% devido a uma promoção da loja, o atum Santa Catarina chamou-me a atenção. E quando peguei numa das latinhas , revelou-se a melhor surpresa: a captura deste atum é (supostamente) feita de forma sustentável, protegendo os mares e os golfinhos.

Já tinha lido antes sobre esta realidade. Já sabia que a pesca do atum é uma das que maior impacto ambiental tem. A técnica mais utilizada é o cerco dos cardumes com redes, acabando sempre por capturar ou ferir outras espécies marinhas, nomeadamente golfinhos. Infelizmente o consumidor português está ainda muito pouco sensibilizado para questões como estas e como não exige, não surgem por parte dos produtores alternativas mais sustentáveis.  

Foi então, muito bom, pesquisar mais um pouco e descobrir que Greenpeace distinguiu em 2011 o atum da marca açoriana Santa Catarina como o "mais sustentável do mundo", devido à forma como é capturado.

A pesca é feita em São Jorge, nos Açores, através do sistema de “salto e vara” (pesca à linha), que garante a não agressão do meio ambiente e a não depredação das espécies. Os cardumes são atraídos com isco vivo e procede-se à captura do atum de forma extremamente selectiva.

Não sei se é verdade ou não, sou muito ingénua no que diz respeito a rótulos e carimbos…Se diz que é biológico eu acreditose diz que é sustentável eu convenço-me que é. Temos que acreditar nalguma coisa, não podemos andar pela vida desconfiados de tudo e de todos.

Na volta o atum não é capturado no oceano ao largo dos açores, vem do lado de lá do mundo em contentores ferrugentos, para ser depois embalado nas latinhas bonitas com todos aqueles certificados e garantias. Mas por enquanto vou continuar a acreditar...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cake Design

Ainda não tinham aparecido aqui no 'Pintinhas' testemunhos da aventura iniciada em Novembro de 2011 - altura do 1º workshop - na área do cake design.

Os projectos têm sido executados a 4 mãos (excepto os realizados no âmbito dos workshops), em colaboração com a minha mana R. Os membros da equipa complementam-se e estamos orgulhosas dos resultados.


Foi assim que tudo começou, com o 1º workshop, na sequência do desafio de uma amiga.



Aproveitámos a época natalícia para treinar, e fizemos um bolo para uma reunião de amigos.



Em Janeiro de 2012 fizemos o 2º workshop. O tema foi o 'bolo torto' ou 'wonky cake'.



Em Abril a 'pipoca' fez 5 aninhos e quis um bolo da Kitty. Acho que estivemos à altura do desafio!



No final de Abril de 2012, o 3º workshop, para aprender a técnica do bolo esculpido.



Maio de 2012. Mais um desafio, por ocasião do aniversário de uma princesa...

Quem sabe o que virá a seguir? Estamos ansiosas por continuar!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Bolachinhas de Chocolate (Bimby)

Esta receita é um daqueles trunfos que tiramos da manga quando precisamos de algo rápido e bom para oferecer como miminho a alguém, levar para um passeio de amigos ou simplesmente adoçar as bocas cá por casa.



















Estas concretamente foram feitas para oferecer à Bekas, amiguinha da 'pipoca' a quem esta acaba por comer sempre parte do lanche depois das aulas de natação.

Nós moramos a menos de 10 minutos a pé da piscina e, com os 37 lanches e snacks que a 'pipoca' faz durante o dia, não acho que haja necessidade de andar a passear com comida para cá e para lá. Duvido que ela morra de inanição se tiver que esperar até chegar a casa para comer qualquer coisa depois de nadar. O problema é que a amiga leva lanche e a 'pipoca', muito dada ao drama e ao charme, rebola os olhos e lamenta-se "ó mamã, tenho tanta fome!" E a mãe da Bekas, que não desenvolveu ainda a mesma imunidade que nós a estas performances, comove-se e acaba sempre por lhe oferecer bolachas, pãozinho...

Bom, decidimos então que a Bekas era mais do que merecedora de um miminho especial e, aproveitando uma tarde de sexta-feira em que chegámos um pouco mais cedo do que o costume a casa, deitámos mãos à obra e fizemos as bolachinhas. Segue-se a receita.


Bolachinhas de Chocolate (Bimby)















100 g chocolate para culinária
250 g farinha
100 g açúcar
100 g manteiga
1 ovo
1 c. chá de fermento em pó

Pré-aquecer o forno a 180°C.

Colocar no copo o chocolate aos pedaços, dê 3 toques de Turbo e pulverize 10 seg/vel 9.
Adicione os restantes ingredientes e programe 25 seg/vel 6.
Estenda a massa com o rolo numa superfície polvilhada de farinha, e com ajuda do copo de medida corte as bolachas. Leve ao forno cerca de 20 minutos num tabuleiro previamente untado e polvilhado.


Desta vez não usámos o copinho medida para cortar as bolachas, mas sim um cortador em forma de Kitty.

Quanto ao sabor, estas bolachinhas podem ser aromatizadas com essência ou pasta de baunilha (cerca de 1/2 colher de chá, ou um tiquinho menos), raspa de laranja... É possível aínda enriquecê-las com nozes ou amêndoas picadas, alperces ou arandos secos...

Ou seja, para além de simples, rápidas e boas são também bastante versáteis. Têm contudo um pequeno defeito... Jamais se consegue comer apenas uma!